Campanha do Clarin Diário | Argentina | para comunicar o patrocínio do festival de cinema independente de Buenos Aires
Projeto 155 | Uma história | Cinco diretores | Cinco visões diferentes
Escreveram um roteiro que celebra o olhar criativo independente e o deram a cinco diretores para que cada um o filme segundo sua visão e então eles o fizeram:
Ariel Winograd | Rodrigo Garcia Saiz | Plástico | Cayetana Vidal | Nicolás Parodi
Meu olho esquerdo
Nasci com uma espécie de defeito em um dos meus olhos
Meu olho direito vê normal, porém o esquerdo vê em 35 mm
Minha vida sempre foi uma mistura entre realidade e visão cinematográfica
Às vezes passo de comédia romântica, a erótica e depois a terror
Cada noite eu edito estas imagens em minha memória visual
Assim, aceitei uma oferta impossível de recusar por meu olho
Porém não queria o dinheiro
Minha visão é demais pessoal para estar à venda
Meu olho direito me vê como um idiota
Porém o esquerdo me vê como um herói
Bem que os nossos grandes veículos de comunicação também apoiassem campanhas assim...
ResponderExcluirPosso comentar algo que não tive a oportunidade durante a aula? (se não puder, já era...)
ResponderExcluirNão gostei de uma coisa nos cinco videos: em todos eles, o protagonista aparece em uma mesa de operação e os médicos/enferemeiras tentam arrancar o olho dele.
Achei uma interpretação literal (e bastante pobre) do texto. No video em que a menininha é protagonista (o melhor de todos, na minha opinião) tive a impressão que a diretora iria dar uma boa solução para este trecho; quando aparecem as freiras, imaginei que a ideia de "comprar o olho" seria a de fazer a menininha se calar, uma tentativa de convencê-la que essa visão romantizada do mundo é coisa do demo.
Mas não, acabou descambando pra mesma ideia de cirurgia...
De resto, muito legal a proposta!
Gustavo.
Bacana seu ponto de vista Gustavo, ainda não tinha pensado nisso. Também gosto mais da direção de vídeo da menina, assim como da animação. Este seu "ver de modo diferente" solucionando por outro meio, sem perder o texto é um ótimo exercício de criação. Coisa de diretor atento!
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